segunda-feira, 30 de julho de 2012

S.'.M.'...???




Só me lembrava daquela forte dor no peito. Como viera eu parar aqui? O ambiente me era familiar. Já estivera aqui, mas quando?

Caminhava sem rumo. Pessoas desconhecidas passavam por mim. Contudo, não tinha coragem da aborda-las. Mas espere, que grupo seria aquele unido e de terno preto?


Lógico ! Não estariam indo e vindo de um enterro; hoje em dia é  tão comum pessoas irem ao velório com roupa preta. É claro, são Irmãos.

Aproximei-me do grupo. Ao me verem chegar interromperam a conversa. Discretamente executei o Sinal de Aprendiz, obtendo de imediato a resposta. Identifiquei-me. Perguntei ansioso o que estava  acontecendo comigo. Respondera-me com muito cuidado e fraternalmente. Havia desencarnado. Fiquei assustado; e a minha família, os meus amigos, como estavam?

- Estão bem não se preocupe; no devido tempo você os verá, responderam.

         Ainda assustado, indaguei os motivos de suas vestes.

- Estamos nos encaminhando ao nosso Templo Maçônico, foi a resposta.
- Templo Maçônico, vocês tem um?
- Sim , claro.
Por que não?

Senti-me mais à vontade, afinal de contas sou um Grande Inspetor Geral da Ordem e com certeza receberei as honras devidas ao meu elevado Grau. Pedi para acompanha-los, no que fui atendido.

Ao fim da pequena caminhada, divisei o templo. Confesso que fiquei abismado. Sua imponência era enorme. As Colunas do pórtico, majestosas. Nunca vira nada igual. Imaginei como deveria ser seu interior e como me sentiria tomando parte nos trabalhos. Caminhamos em silêncio. Ao chegar ao salão de entrada verifiquei grupo de Irmãos conversando animadamente, porém em tom respeitoso.

O que parecia o Líder do grupo que acompanhava chamou a um Irmão que estava adiante.

- Irmão Experto: Acompanhai o Irmão recém-chegado e com ele aguarde.

Não entendi bem. Afinal, tendo mostrado meus documentos, esperava, no mínimo, uma recepção mais calorosa. Talvez estejam preparando uma surpresa à minha entrada; para o Grau 33 não se poderia esperar nada diferente. Verifiquei que os Irmãos formavam o corteja para a entrada ao Templo. A  distância, não pude ouvir o que diziam, contudo, uma luminosidade esplendorosa cercou a todos. Adentraram silenciosamente no Templo.

Comigo ficou o Irmão Experto. De tanta emoção não conseguia dizer nada. O Tempo passou ....... não pude medir quanto. A porta do Templo se entreabriu e o Irmão Mestre de Cerimônias encaminhando-se a mim comunicou que seria recebido. Ajeitei o paletó, estufei o peito, verifiquei se minhas comendas não estavam desleixadas e caminhei com ele. Tremia um pouco, mas quem não o faria em tal circunstância?


Respirei fundo e adentrei ritualisticamente ao Templo.

Estranho ...... Esperava encontrar luxuosidade esplendorosa, muito ouro e riquezas. Verifiquei rapidamente, no entanto, uma simplicidade muito grande. Uma luz brilhante, vindo não sei de onde iluminava o ambiente. Cumprimentei o Venerável Mestre e os Vigilantes na forma do ritual. Ninguém se levantou à minha entrada. Mantinham-se calados e respeitosos. Não sabia o que fazer... Aguardava ordens. e elas vinham na voz firme do Venerável:
- S\M\?

Reconhecendo a necessidade do Telhamento em tais circunstâncias, aceitei respondê-lo: 
- MM\IIr\CC\T\M\RR\

Aguardei, seguro, a pergunta seguinte. Em seu lugar o V.:.M.:. dirigindo-se aos presentes, perguntou?

- Os Irmãos aqui presentes, o reconhecem como Maçom?

Assustei-me. O que era isso? Por que tal pergunta? - O silêncio foi total. E dirigindo-se à mim, o Venerável emendou :

- Mas caro Irmão visitante, os Irmãos aqui presentes não o reconheceram como Maçom. 

- Como não!
Disse eu.

- Não vêem minhas insígnias? Não verificaram meus documentos e comendas?
- Sim caro Irmão! Retrucou o Venerável. Contudo não basta ter ingressado na Ordem, ter diplomas, insígnias e comendas. Para ser Maçom é preciso antes de tudo, ter construído o seu Templo Interior, mas verificamos que tal não ocorreu com o Irmão. Observamos ainda que, apesar de ter tido todas as oportunidades de estudo e de ter o maior dos Graus, não absorveu seus ensinamentos. Sua passagem pela Arte Real foi efêmera.

- Como efêmera? Vocês que tudo sabem são observaram minhas atitudes fraternas?

Fui interrompido.

- Irmãos, vejamos então sua defesa.

Automaticamente desenhou-se na parede algo parecido com uma tela imensa de televisão e na imagem reconheci-me junto a um grupo de irmãos tecendo comentários desrespeitosos contra a Administração de minha Loja. Era verdade. Envergonhei-me. Tentei justificar, mas não encontrava argumentos.



Lembrei-me então de minhas ações beneficentes, indaguei-os sobre tal. Mudando a imagem como se trocassem de canal, vi-me colocando a mão vazia no Tronco de Beneficência. Era fato, costumeiramente, o fazia por achar que o óbolo não seria bem usado. Por não ter o que argumentar, calei-me e lágrimas de remorso brotaram-me aos olhos. Decidi a retirar-me cabisbaixo e estanquei ao ouvir a voz autoritária e ao mesmo tempo fraterna do Venerável:

- Meu Irmão. Reconhecemos suas falhas, quando o orbe terrestre e na Maçonaria. Contudo, reconhecemos também, que o Irmão foi iniciado em nossos Augustos Mistérios. Prometemos em suas iniciações protege-lo e o faremos. O Irmão terá a oportunidade de consertar seus erros, afinal todos nós aqui presentes já cometemos um dia. Descanse neste Plano o tempo necessário e, ao voltar à matéria para novas experiências, nós o encaminharemos novamente para a Ordem Maçônica, sua nova caminhada com certeza será mais promissora e útil.

Saí decepcionado, mas estranhamente aliviado. Aquelas palavras parecem ter me tirado um grande peso. Com certeza ali eu desbastara um pedaço de minha pedra Bruta. Acordei, sobressaltado e suando. Meu coração disparado. Levantei-me assustado mas com certa alegria no peito. Havia sonhado?? Dirigi-me ao guarda-roupa. Meu terno ali estava. Instintivamente retirei do meu paletó as medalhas, insígnias e comendas, guardando-as numa caixa. 

    
         Ainda emocionado e com os olhos molhados de lágrimas dirigi-me à minha mesa, com as mãos trêmulas e cheio de uma alegria envolvente retirei o Ritual de Aprendiz  Maçom. 
  

No dia seguinte ao dirigir-me à minha Loja, somente levei o Avental e o Ritual de Aprendiz e humildemente sentei-me ao fundo da Coluna do Norte. 

Fevereiro de 2001

A BIBLIA COMO VOCÊ NUNCA LEU


Revista SUPER Interessante

A reportagem de capa da Superinteressante “A Bíblia como você nunca leu”. Trata-se dos trechos bíblicos que propagam, com candura, sacrifícios humanos, morte para virgens defloradas, poligamia, bebedeira e por aí vai.
As perversidades bíblicas têm sido destacadas à exaustão, mas ainda assim a reportagem é oportuna porque ocorre cada vez mais com frequência a exaltação por vereadores e deputados da Bíblia como “padrão de moralidade”.
Recentemente na Assembleia Legislativa de Goiás, por exemplo, a leitura da Bíblia se tornou obrigatória no começo das sessões para garantir “um ambiente de princípios e de harmonia entre os deputados”.
O deputado evangélico Daniel Messac (PSDB), autor da lei dessa obrigatoriedade, agiu como só existisse uma parte da Bíblia, a “boa”, e não também a “ruim”, a podre, e como se esta não contaminasse aquela. E assim tem sido nas pregações de pastores e de padres, nos sermões televisivos, nos livros religiosos. Tudo sem questionamentos dos fiéis.
Maridos e Esposas
O Velho Testamento deixa claro que as mulheres deveriam ser funcionárias de seus maridos, com deveres e direitos. Se uma esposa fosse “demitida” pelo parceiro, por exemplo, ela podia ganhar uma carta de recomendação, para a moça utilizá-la como trunfo na hora de tentar uma vaga de mulher de outro sujeito.

A poligamia era regra. Tanto que o primeiro caso aparece logo no capítulo 4 do primeiro livro da Bíblia: “E tomou Lameque para si duas mulheres” (Gênesis). A situação era tão comum que vários dos personagens mais importantes do Antigo Testamento viviam com mais de uma esposa sob o mesmo teto.

[...] Nunca na história do Livro Sagrado houve maior predador matrimonial que Salomão, o rei: foram 700 esposas. Setecentas de papel passado, já que o sábio soberano ainda mantinha 300 concubinas.
O Novo Testamento não cita tantos exemplos de poligamia, mas sugere que ela ainda era comum no século 1. Jesus não toca no assunto, mas, em duas cartas, são Paulo recomenda que os líderes da nova comunidade cristã tivessem apenas uma esposa porque “assim eles teriam mais tempo para dedicar aos fiéis”.
“O cristianismo só refuta a poligamia quando se aproxima do poder em Roma, que proibia essa prática”, afirma o historiador Marc Zvi Brettler. Como escreve santo Agostinho no século 5, “em nosso tempo, e de acordo com o costume romano, não é mais permitido tomar outra esposa”.
“As mulheres sejam submissas a seus maridos.”
(Colossenses, 3, 18)
Sexo

Uma série de regras estabelece como deve ser a vida sexual: toda mulher tem de se casar virgem, ou então poderá ser dispensada pelo marido.
As leis sexuais eram bem abrangentes: “Quem tiver relações com um animal deve ser morto”, diz o Êxodo. E a masturbação também não pode. Como diz o sutil são Paulo: “A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao marido. E o marido não pode dispor de seu corpo: ele pertence à esposa.”
“O sexo na Bíblia é cheio de contradições”, diz o arqueólogo Michael Coogan, autor de God and Sex (Deus e o Sexo). “É de se desconfiar que fossem realmente levados a sério naquela época.”
E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia.” (Gênesis, 29, 30)
Negócios e finanças
A cobrança de juros é proibida. As ordens se repetem ao longo da Bíblia, sempre em tom firme: “Não tomarás deles juros nem ganho” (Levítico). [...] Mas existe uma exceção: nos casos em que o empréstimo é concedido a um não judeu (“um estranho”, nas palavras de Deuterônimo) é permitido praticar a usura. Até por isso os judeus se tornaram os grandes banqueiros da Idade Média.
Se o Livro Sagrado proíbe a cobrança de juros, mas só entre judeus, o mesmo vale para a escravidão. Você pode ter escravos, contanto que “sejam das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas”, diz o Levítico.
“Ao estranho, emprestarás com juros.” (Deuteronômio 23:20)
Marvado vinho

O álcool nem sempre foi consumido com moderação na Bíblia. A palavra “vinho” é citada mais de 200 vezes, e os porres são frequentes: Noé é embebedado pelas filhas, e Amnon, filho de Davi, está mais pra lá do que pra cá quando é assassinada por ordem de seu irmão Absalão — a interessar: foi pelo crime de ter estuprado a própria irmã, Tamar.
“Os sacerdotes são orientados a não beber antes de entrar no tempo, e o álcool é relacionado à perda de controle pessoal e da capacidade de diferenciar o bem do mal. Mas nada no texto bíblico proíbe o consumo”, diz o historiador Marc Zvi Brettler.
O álcool chega a ser recomendado para curar os males da alma. Está em provérbios: “Daí bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espíritos”.
E tem o primeiro milagre de Jesus: transformar água em vinho — segundo o evangelista João, no melhor vinho da festa.
São Paulo vai mais além: recomenda a um discípulo, Timóteo, que troque a água pelo vinho.
“O chefe do serviço provou [o vinho que Jesus criara a partir da água] e falou com o noivo: ‘Tudo guardaste o melhor vinho até agora!’” (João 2, 7-10)
Saúde e educação
[...] Ao longo da infância, os pais têm a obrigação de repassar a eles a palavra de Javé. Já o Novo Testamento é mais pedagógico, digamos assim: enfatiza a educação pelo bom exemplo dos pais. [...] Quando não funcionar, o Antigo Testamento indica que um bastão flexível deve ser usado para bater nos desobedientes. O objeto tem até nome, vara da correção, e é indicado para qualquer situação em que o pai considere que a criança não seguiu suas instruções. “A vara e a repressão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesa envergonha a sua mãe” (Provérbios).
“O sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pelo na praga se tornou branco, (…) é praga de lepra; o sacerdote o examinará, e o declarará por imundo.” (Levítico 13:3).
Homossexualidade

O amor entre homens era punido com a morte — a não ser que você fosse o rei Davi. Os livros Samuel I e Samuel II contam a história da amizade entre ele e Jonatã, filho do rei Saul, antecessor de Davi e candidato natural ao trono de Israel. Davi acaba escolhido para a sucessão, mas isso não abala o relacionamento dos dois. Está escrito: “A alma de Jonatã se ligou com a alma de Davi. E Jonatã o amou, como à sua própria alma” (Samuel I).
Em outra passagem, Jonatã tira todas as roupas, entrega a Davi e se deita com ele. “E inclinou-se três vezes, e beijaram-se um ao outro” (Samuel I). “Esse relato incomoda os intérpretes tradicionais da Bíblia, que tentam explicar a relação como uma forte amizade, e o beijo como um costume comum entre homens”, diz o historiador finlandês Martii Nissinem, da Universidade de Helsinki e autor de Homoeroticism in the Biblical World (Homoerotismo no Mundo Bíblico). “Mas é difícil negar a referência à homossexualidade nesse caso, mesmo que a lei judaica a proíba expressamente.”
Para alguns especialistas, o Antigo Testamento também sugere um relacionamento homossexual entre duas mulheres, Noemi e sua nora Rute. Está no livro de Rute um trecho em que ela diz a Noemi: “Aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu. Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada”.
“Estou angustiado por causa de ti, Jonatã. Mais maravilhoso me era teu amor do que o amor das mulheres.” (Samuel II 1, 26).
Sacrifício
Muito sangue jorra na Bíblia. Abraão é orientado a sacrificar seu próprio filho Isaac a Javé — e teria obedecido, caso um anjo não aparecesse no ultimo minuto dizendo ser tudo um teste para sua fé. Além disso, durante os 40 dias em que Abraão detalha suas regras ao patriarca, Deus exige uma série de sacrifícios de animais.
Os rituais são descritos com grande riqueza de detalhes. Moisés manda matar e drenar 12 bois. O sangue é colocado numa tina. Metade é lançada no altar e o resto sobre a multidão. Carneiros abatidos são esfregados no corpo de fiéis, que seguram seus rins nas mãos para oferecê-los a Javé. Pedaços de bichos são queimados sobre o altar. Era uma forma de trocar favores com os deuses.
“O sangue é o maior símbolo da vida. Ao usá-lo em rituais, os fiéis reforçam seu vínculo com a divindade e se purificam”, diz Richard Friedman. [...] ”Na interpretação cristã posterior, o próprio Jesus é considerado o sacrifício final, que limpa os pecados da humanidade de forma definitiva, o que dispensa a morte de animais.”
“Derramar-se-a seu sangue me volta do altar. Será oferecida a cauda, a gordura que cobre as entranhas. Os dois rins e a pelo que recobre o fígado.” (Levítico 7, 2-4).
Crime e castigo
Sequestro, adultério, homossexualidade, prostituição…. Tudo dava pena de morte. Até fazer sexo com uma virgem poderia custar a vida do “criminoso”. Adorar outros deuses também trazia problemas sérios. Moisés mandou matar 3 mil judeus por causa disso.
O Levítico também manda matar prostitutas a pedradas. Não caso de a moça ser filha de um sacerdote, a punição é pior: “Com fogo será queimada”.
Em geral, a pena de morte por apedrejamento não precisava ser julgada pelos sacerdotes. A maioria dos crimes recebia punição na hora, diante de um grupo de pessoas que presenciaram a cena ou que estavam por perto da cena do crime.
O Antigo Testamento estabelece que toda mulher menstruada é tão impura que até mesmo os lugares onde ela senta devem ser evitados. Se um homem encostar na esposa, na mãe ou na irmã nesse período do mês, ele não pode sair de casa por sete dias. E, se o fizer, pode ter de pagar uma multa.
Como o Antigo Testamento não aceita o aborto, é crime provocá-lo, mesmo que por acidente, mas a pena depende da gravidade da situação.
Em caso de roubo e furto ou qualquer outro prejuízo ao patrimônio alheio, a pena é o pagamento de 4 vezes o valor do bem que foi levado ou destruído. Se a pessoa que cometeu a infração não tivesse condições de pagar, podia ser vendida como escrava.
“Quando houver moça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela, então trarei ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis, até que morram.” (Deuteronômio 22:23-24)
site da SUPERINTERESSANTE ED.305 JUNHO 2012

O que é Maçonaria??


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Quem dobrou seu pára-quedas?


Foto de Charles Plumb - ainda quando piloto de caça


     Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. 


     Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.

     Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.


     Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.


     Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: 
"Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?" 
"Sim, como sabe?", perguntou Plumb. 
"Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

     Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: 
"Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje." 

     Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: 
"Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? 
Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro."

     Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

     
     Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.

     Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

     Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é Verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.

     Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.

     Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas,e agradece-lhe.

     Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão.

     Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples.

     Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um Te Amo.

     Obrigado por todos os favores que sem merecer recebi de ti e nunca te agradeci.


Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:


27-07-2012




segunda-feira, 9 de julho de 2012



"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos,
estes decidirão de quem serão as outras propriedades."
(Benjamin Franklin)