POMPAS FÚNEBRES MAÇÔNICAS
A
cerimônia de Pompas Fúnebres Maçônicas é um dos rituais mais solenes e
simbólicos da Maçonaria. Trata-se de uma homenagem póstuma prestada a um Irmão
que partiu para o Oriente Eterno — expressão usada para designar a transição do
mundo material para a imortalidade espiritual.
Realizada com profunda reverência e silêncio, essa cerimônia celebra não apenas a morte física, mas principalmente a continuidade da vida na eternidade do espírito, reafirmando os princípios maçônicos de imortalidade da alma, fraternidade e luz eterna.
Durante o ritual, os Irmãos se reúnem trajando seus aventais e insígnias, e o ambiente é preparado com símbolos que representam a vida, a morte e a esperança. O esquadro e o compasso lembram a retidão e o equilíbrio da existência; a vela acesa simboliza a chama do espírito que nunca se apaga; e o ramo de acácia — colocado sobre o caixão — representa a imortalidade da alma e a vitória da luz sobre as trevas.
O Venerável Mestre conduz a cerimônia, relembrando as virtudes do Irmão falecido e destacando que o verdadeiro Templo não é feito de pedra, mas sim das boas ações que cada um realiza em vida.
As palavras proferidas convidam todos à reflexão sobre a transitoriedade da vida material e a importância da construção moral e espiritual.
Ao final, os Irmãos prestam sua última saudação, e em uníssono, reverenciam aquele que cumpriu seu tempo terreno, retornando à Grande Loja do Universo, onde o Grande Arquiteto acolhe cada alma justa.
“O corpo
se desfaz na terra, mas a luz do espírito ascende ao Oriente Eterno.”
