sábado, 19 de novembro de 2011

DESTRUIÇÃO DE JERUSALEM 70 DC - 2ª parte

Pouco antes da lua cheia da primavera de 70, Tito encontrava-se com um exército imenso diante de Jerusalém. Por todos os caminhos e estradas avançavam para a cidade colunas como a Judéia nunca vira. Eram a 5ª, a 10ª, a 12ª, e a 15ª legiões, seguidas da cavalaria, tropas de sapadores e tropas auxiliares, quase oitenta mil homens.

A cidade fervilhava de gente; peregrinos de toda parte acorreram para lá a fim de celebrar a festa da páscoa. Mas as preces eram interrompidas por choques entre os elementos extremos dos zelotes e o partido dos moderados; havia mortos e feridos nas ruas.

Enquanto isso, os romanos estabeleciam seus acampamentos nos arredores. Um ultimato para que se rendessem foi recebido com risos de escárnio. Tito replicou com ardem de assaltar. A artilharia romana – scorpiones (escorpiões: catapultas de tiro rápido) e balistas – foi disposta em ordem de ataque. Cada uma dessas máquinas arremessava pedras de cinqüenta quilos de peso a cento e oitenta e cinco metros de distância! No lado norte, os sapadores atacaram o calcanhar-de-aquiles do forte. 
Pedras do lado oeste do Templo da Montanha (Jerusalém) jogados na rua pelos soldados romanos ano 70DC.

Dos lados sul, leste e oeste, o baluarte era protegido por encostas escarpadas. O lado norte era, por essa razão, extraordinariamente bem protegido por três poderosas linhas de muralhas. Os aríetes e catapultas começaram com grande estrondo e alarido sua obra de destruição nos fundamentos Só quando as pesadas pedras começaram a cair incessante e estrepitosamente na cidade, quando soava de dia e de noite o ruído surdo dos aríetes, terminou a luta fratricida no forte. Os rivais fizeram as pazes. Dos chefes dos partidos Simão bar Giora, o moderado, recebeu o encargo de defender a frente norte, e João de Gischala, o zelote, o de defesa do recinto do templo e do Forte Antônia.

No princípio de maio, as máquinas de assédio haviam feito em duas semanas uma grande brecha no muro setentrional. Cinco dias depois, os romanos passaram também através da segunda linha de muros. Um contra-ataque resoluto deu de novo aos sitiados a posse do muro. Os romanos levaram dias para reconquistá-lo. E assim os arredores do norte ficaram definitivamente em poder dos romanos.


Convencido de que Jerusalém, diante dessa situação se renderia, Tito suspendeu o assalto. O grandioso espetáculo de uma grande parada de suas tropas à vista dos sitiados deveria, pensou ele, chamá-los à razão.

Os romanos tiraram seus trajes guerreiros, poliram o mais que puderam seus uniformes de parada. Os legionários puseram suas couraças, suas cotas de malha, seus elmos. A cavalaria enfeitou seus cavalos com gualdrapas ornadas e, ao som de trombetas, desfilaram dez mil combatentes diante de Tito, recebendo sob os olhos dos sitiados o soldo e alimento substancioso. Durante quatro dias ressoou de manhã cedo até o por-do-sol a marcha das colunas romanas acostumadas à vitória.

Em vão. Comprimidos em cima do velho muro, no lado norte do templo e em todos os telhados, os homens mostravam apenas hostilidade. Demonstração inútil... os sitiados não pensavam em rendição.

Tito fez uma última tentativa para induzi-los a mudarem de pensamento. Mandou o prisioneiro Flávio Josefo, que fora o general-chefe, judeu de Galiléia, até junto dos muros da fortaleza.

A voz de Josefo subiu clara até onde eles estavam:

“Ó homens duros de coração, abandonai vossas armas, tende compaixão de vossa terra, que ameaça cair no abismo. Olhai ao redor e vede a beleza do que quereis atraiçoar. Que cidade! Que templo! Que presentes e inumeráveis nações! Quem se atreveria a entregar tudo isso à destruição das chamas! Existirá alguém capaz de desejar que tudo isso deixe de existir? Haverá coisa mais preciosa para conservar?... Ó criaturas duras, mais insensíveis do que pedras!”

Com palavras, comoventes, Josefo lembrou-lhes os grandes feitos do passado, os patriarcas, a história, a missão de Israel Em vão.... Suas exortações e súplicas caíram em ouvidos moucos.

A luta foi renovada, partindo da segunda muralha, dirigida contra o Forte Antônia. Através das ruas do arrabalde, a frente foi avançando para o recinto do templo e a cidade alta. Os sapadores construíram rampas de assalto com madeira que as tropas auxiliares iam buscar nos arredores. Os romanos serviam-se de todos os meios comprovados da técnica de assédio.

Os trabalhos preparatórios sofriam continuamente danos consideráveis, causados pela incansáveis tentativas dos sitiados para destruí-los. Além de desesperadas surtidas, os baluartes de madeira, apenas terminados, eram de novo presa das chamas. Com o cair da noite, os arredores do acampamento formigavam de vultos que surgiam de esconderijos e passagens subterrâneas ou se arrastavam por cima dos muros.

Tito ordenou represálias contra os esfomeados e os trânsfugas que surgissem no acampamento. Quem quer que fosse apanhado fora dos muros – trânsfuga, vagabundo ou forrageador – seria pregado na cruz.


Diariamente os soldados pregavam na cruz quinhentos deles junto da cidade. Pouco a pouco foi surgindo em volta, nas encostas da colina, uma verdadeira floresta de cruzes, até que a falta de madeira obrigou a suspender o horripilante suplício.

Uma após outra as árvores foram caindo para a confecção de cruzes, rampas de assédio, escadas de assalto ou fogueiras no acampamento. Quando os romanos chegaram, encontraram uma região florescente. Algum tempo depois, haviam desaparecido as vinhas, as plantações de hortaliças, a riqueza em figueiras e oliveiras; nem o monte das Oliveiras dava mais sombra. Através da região desolada e nua pairava um fedor insuportável. Junto das muralhas amontoavam-se aos milhares os cadáveres dos que tinham morrido de fome e dos guerreiros caídos em combate, jogados dos parapeitos pelos sitiados. Quem poderia sepultá-los segundo o costume antigo?

“Nenhum estrangeiro que tivesse visto a antiga Judéia e os encantamentos arrabaldes de sua capital e visse agora aquela desolação poderia conter as lágrimas e a aflição diante de modificação tão espantosa”, lamentou Flávio Josefo. “Pois a guerra havia transformado toda aquela beleza num deserto. E quem quer que tivesse visto antes esses lugares e de repente os tornasse a ver não seria capaz de os reconhecer sequer.”

por José Cantos L. Filho.

Continua na proxima postagem....
20-11-2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM 70 DC - 1ª parte


Tenho lido muitas passagens sobre a história dos judeus, mas uma dela, a destruição de Jerusalém e do Terceiro Templo, foi a mais horrível, dolorosa e sangrenta guerra que tomei conhecimento. 

Acho que todo maçom e simpatizante precisa conhecer um pouco desta história que modificou o mundo conhecemos e vivemos. A cidade foi destruída pelos romanos em 70 d.C. O cerco e a queda são descritos com pormenores pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, no livro Guerras dos Judeus, que foi publicado cerca do ano 75 d.C. De acordo com os Evangelhos, Jesus profetizou este evento aproximadamente no ano 30 d.C.

Tempo de Jerusalém - época de Jesus

          Destas coisas que vedes, virão dias em que não ficara pedra sobre pedra, que não seja demolida. Quando virdes, pois, que Jerusalém é sitiada por um exército, então sabei que está próxima a sua desolação. Porque haverá grande angústia sobre a terra e ira contra este povo. E cairão ao fio da espada, e serão levados cativos a todas as nações, Jerusalém será calcada pelos gentios. Previsto por Jesus.
Numerosas residências e castelos reais, cidades, palácios e templos, construções que tiveram seus fundamentos assentados no primeiro, do segundo, no terceiro milênio antes de Cristo foram arrancados ao pó do passado, por vezes com metros de espessura, pelas pás e a intuição dos arqueólogos, em trabalho competente e árduo.

A cidade e o templo de Jerusalém, de significação inapreciável para a prosperidade, escaparam, porém, aos esforços dos pesquisadores; foram eliminados para sempre deste mundo. Porque, uma geração apenas depois de Jesus, nos “dias da vingança”(Lucas 21.22), sofreram a sorte que Jesus lhes profetizara.

      O que vemos claramente nas narrativas bíblicas é que os judeus esperavam um Messias libertador político, já que, naquele tempo, Roma os oprimia. Esperavam alguém para restabelecer o seu domínio sobre aquela terra.
       Jesus, porém, nasce como filho de um carpinteiro, sem nenhuma riqueza ou poder político. Não era o Messias que eles queriam. Com relação a isso a Bíblia também nos revela: “Aquele que é a Palavra [Jesus] veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu.”

Quando confrontados pela sabedoria e grandeza de Jesus veja como eles o viam como um “Zé ninguém”: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.”

O antigo Israel, cuja história não inclui a palavra e a obra de Jesus, a comunidade religiosa de Jerusalém, que condenou e fez crucificar Jesus, foram aniquilados num inferno como talvez não haja exemplo na história, na “Guerra dos Judeus”, de 66 a 70 d.C.
Géssio Floro amava o dinheiro e odiava os judeus.
   
      Cada vez mais se elevaram as vozes contra a odiada Roma. Ao partido do Zelotes afluíram fanáticos e rebeldes que reclamavam incansavelmente a supressão do domínio estrangeiro; cada um deles levava um punhal escondido debaixo do manto. Seus atos de violência alarmavam o país. Os abusos de força dos procuradores romanos tornavam a situação ainda mais delicada; aumentavam cada vez mais os partidários dos radicais.

Flavio Josefo.
A crescente indignação estourou em franca revolta em maio de 66, quando o procurador Floro exigiu dois talentos do tesouro do templo. A guarnição romana foi atacada, e Jerusalém caiu em poder dos rebeldes. A lei que se seguiu imediatamente, proibindo o sacrifício diário a César, significava uma declaração de guerra aberta à grande potência de Roma. A anã Jerusalém arrojou com arrogância a luva do desafio aos pés do Imperium Romanun!

Foi o sinal para todo o país; por toda parte se ateou a rebelião. Floro não era mais senhor da situação. O governador da província da Síria, C. Céstio Galo, marchou em seu socorro com uma legião e numerosas tropas auxiliares mas foi obrigado a retirar-se com pesadas perdas. Os revoltados dominavam o país.
Na certeza de que Roma ia contra-atacar com toda a sua força, os judeus fortificaram as cidades a toda a pressa, repararam as muralhas antigas e nomearam chefes militares. José, que veio a ser mais tarde o historiador Flávio Josefo, foi nomeado chefe militar da Galiléia.

         Do lado romano, o Imperador Nero confiou o alto comando ao brilhante experimentado General Tito Flávio Vespasiano, que muito se havia distinguido na conquista da Bretanha. Acompanhado por seu filho Tito, caiu sobre a Galiléia pelo norte com três legiões de elite e numerosas tropas auxiliares.

As povoações situadas ao lado do lago de Genesaré, onde decênios antes de Jesus havia pregado aos pescadores assistiram às primeiras carnificinas. Até outubro de 67, já fora invadida toda a Galiléia. Entre a multidão de prisioneiros marchava Josefo, o general chefe. Ia acorrentado e, conduzido ao quartel general por ordem de Vespasiano, assistiu então à Guerra dos Judeus no acampamento do adversário. Seis mil judeus foram conduzidos como escravos a Corinto para a construção do canal.

Na primavera seguinte, prosseguiu a luta para submeter os revoltos da Judéia. Mas nesse meio tempo chegou uma notícia que interrompeu a campanha: Nero suicidara-se.
Em Roma, estourou a guerra civil. Vespasiano aguardou o desenrolar dos acontecimentos. Um após outro, três imperadores perderam a soberania e a vida. Por fim, as legiões tomaram uma atitude: um ano depois da morte de Nero, ressoou no Egito, na Síria, na Palestina e por todo o Oriente a aclamação “Viva César!” Vespasiano tornara-se soberano do Império Romano. De Cesaréia, na costa da palestina, onde recebeu a notícia, ele se dirigiu sem tardança para Roma, deixando a o seu filho Tito o último ato da Guerra dos Judeus.


Por José Cantos L. Filho
Continua na próxima postagem.....

18-11-2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Participação da Maçonaria na Independência e Proclamação da República.


A.·. GL.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·.

Participação da Maçonaria nos movimentos de emancipação dos povos em todos os continentes é notória. A história universal descreve com abundância de fatos os eventos cuja realização só foi possível através da iniciativa maçônica, ou por meio de maçons proeminentes. Na história do Brasil, em todas as fases da consolidação da Colônia em Nação, não faltou em nenhum momento a orientação da Maçonaria, que ora passamos a apresentar.

A independência



          A Inconfidência Mineira, movimento que tinha caráter autonomista surgiu em Vila Rica, sendo sede da capitania de Minas Gerais, ocorrida no ano de 1789, emergido por força de descontentamento e atrocidade perpetrada pelo Reino de Portugal contra o povo em geral.

Foi um dos marcos precursores do movimento revolucionário da Independência e Proclamação da República que tiveram como baluarte o caminho da Tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE que eram pregadas nas centenas de Lojas em território francês, onde foi planejada a Revolução Francesa, bem como a libertação dos mineiros no Brasil.

Podemos assegurar sem sombra de dúvida que, ao atentarmos na sua bandeira, os objetivos eram a LIBERDADE, IGUALDADE, pela educação do homem com a criação da sua universidade e FRATERNIDADE pela união dos brasileiros que lá estavam em termos de um ideal supremo, ou seja, a constituição de uma pátria livre.

A Maçonaria não só contribuiu significativamente com o movimento de Minas, mas com toda a história dos movimentos Republicanos Regionais, que antecederam e culminaram com a nossa Independência.

Grandes mártires defenderam a posição de autonomia e moral que deve nortear e ter o Povo, como o direito indelével que deve perpetuar a relação Estado Sociedade, mas somente conseguiram após muita luta e derramamento de sangue, o que na atualidade é inaceitável.

Dentre os intelectuais, militares, religiosos e liberais que aderiram ao movimento contra o desmando do Reino de Portugal, podemos citar de acordo com os grandes historiadores os seguintes: Tomás Antonio Gonzaga e José Álvares Maciel, Cláudio Manoel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tenente Coronel Freire de Andrade, Sargento Mor Luís Piza, Cônego Luis Vieira, Padre Rolim e Carlos Toledo, e finalmente o Alferes (atual 2º Tenente) JOAQUIM JOSÉ DA SILVAXAVIER, mais conhecido como TIRADENTES. Pela sua atividade esporádica na extração da dentes de colonos e escravos na época que arregimentavam adeptos à causa. Chegaram a fundar Lojas em Minas, Rio de Janeiro e São Paulo, onde se faziam reuniões e traçavam-se planos para a rebelião.


Não se pode negar que a nossa Independência teve a sua origem no movimento iniciado no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, que rapidamente se ramificou em todo o território brasileiro. Posteriormente alcançou seu ponto alto de realização em Vila Rica, hoje Ouro Preto, na época sede da Capitania de Minas Gerais.

O fracasso do movimento da Inconfidência Mineira começou com a delação e traição, levada a efeito por três portugueses que eram favoráveis à Coroa do Reino de Portugal. Foram eles, Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplona, que não eram maçons, mas estavam infiltrados no movimento.

Com a morte de Tiradentes em 21 de abril de 1792, o movimento não se dissipou, mas sim deu origem a outro, que já estava em ascensão, ou seja, a Independência, haja vista a corrupção avassaladora que tomava conta do País.



O Estado que tinha o dever de preservar a moral e os bons costumes, a conduta social e a liberdade, a igualdade e a fraternidade, não conseguiam mais conter os desmandos que assolavam a sociedade. A partir desse momento, passamos a cultuar a filosofia e a audácia dos grandes pensadores da época, tais como, Jean Jacques Rousseau, Voltaire e José Bonifácio de Andrada e Silva, entre outros, que pregavam a liberdade e a tolerância, sendo eles guardiões dos princípios basilares da cultura e da emancipação do povo.

Existia naquele período, uma disputa entre duas facções pela iniciativa da Independência. Um grupo liderado pelo maçom Andrada e Silva à testa da MAÇONARIA AZUL que fazia parte do lado dos liberais com pensamento na Independência, porém ua independência parcial, somente para as elites brasileiras, e outro de liderança do Maçom Gonçalves Ledo à testa da MAÇONARIA VERMELHA, grupos que tinham opiniões antagônicas acerca das posições e medidas concretas que o governo a ser criado deveria adotar, e eram pela independência ampla, queriam um Brasil para os brasileiros, totalmente livres de Portugal.

A Maçonaria No Brasil

Em Portugal e no Brasil, coube à Maçonaria Francesa a sua difusão, já que nessas regiões os interesses ingleses estavam assegurados, não encontrando quase obstáculo à sua penetração comercial o que não significou, que não tenham surgido Lojas Maçônicas de influência inglesa, sendo certo que determinados núcleos ingleses mais conservadores que os de orientação francesa, mostraram-se isentos em relação à luta da Independência.

Nos idos de 1.788, houve notícias de Lojas Maçônicas no Brasil que foram introduzidas com idéias iluministas de parte de estudantes brasileiros na Europa, que tinham ido estudar na Universidade de Coimbra, como complemento de cursos em França e Inglaterra. Entre eles podemos citar o Irmão Andrada e Silva e particularmente os Irmãos José Joaquim da Maia, José Alves Maciel e Domingos Vidal Barbosa entre outros, que estudavam na cidade de Montpellier, foco da Maçonaria francesa.

No Brasil, a Independência teve como objetivo máximo o movimento encabeçado pelo Irmão  Andrada e Silva, o liberalista. As Lojas Maçônicas proliferaram com relativa segurança mesmo diante das perseguições da Coroa, mais precisamente nos Estados de Pernambuco, Bahia, e Rio de Janeiro, que em sua maioria tinham estreitas ligações com o "GRANDE ORIENTE DA FRANÇA" que tinha interesse em que o Brasil se desligasse de Portugal.


No ano de 1.817, a Maçonaria sofreu as mais severas reprimendas por parte da Coroa Portuguesa. Entretanto, seus esforços foram infrutíferos, pois a Maçonaria continuava a disseminar entre seus membros, ativo trabalho da propaganda emancipadora.

Quando do retorno do Irmão Andrada e Silva, diante das exigências descabidas de D. Pedro I, e dos desmandos da Coroa, aceita o manifesto da lavra do Irmão Gonçalves Ledo, cabendo aquele Irmão redigir outro manifesto, agora destinado ao conhecimento das demais nações. Com a atitude de liberdade escreveu a D. Pedro I o seguinte: "A sorte está lançada, e de Portugal não temos que esperar senão escravidão e horrores”.

Em 09 de janeiro de 1.822, na sala do trono e interpretando o pensamento geral, cristalizado nos manifestos dos fluminenses e dos paulistas e no trabalho de aliciamento dos mineiros, o Maçom José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara, antes de ler a representação, pronunciou inflamado e contundente discurso pedindo para que o Príncipe Regente permanecesse no Brasil.

A resposta do Príncipe Regente foi dada em 7 de Setembro de 1822, destruindo assim de vez todo elo com Portugal. Estava formalizada e concretizada A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

A alusão às hostes Maçônicas era explícita e D. Pedro I conheceu-lhe a força e a influência, entendendo o recado e permanecendo no Brasil. Este episódio, conhecido como o Dia do Fico, marcou a primeira adesão pública de D. Pedro I a uma causa brasileira.

Portanto, podemos assegurar que se nos dias de hoje está difícil atuar politicamente, imaginem os Irmãos Maçons a tamanha dificuldade naquela época. Podem avaliar o que sente nosso povo porque também fazem parte dele, o exemplo dos abnegados e incansáveis idealistas Maçons  Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva. Que eles sejam as centelhas no peito de cada um, formando fileiras e transformando-se, cada um numa coluna que hoje sustentam as Lojas, para que juntas, sustentem a nação livre de nossos sonhos.

Em 17 de junho de 1.822 - a Loja Maçônica, "Comércio e Artes na Idade do Ouro" em sessão memorável, resolve criar mais duas Lojas pelo desdobramento de seu quadro de Obreiros, através de sorteio, surgindo assim as Lojas "Esperança de Niterói" e "União e Tranqüilidade", se constituindo nas três Lojas Metropolitanas e possibilitando a criação do "Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano".

Ao finalizarmos o segundo movimento revolucionário brasileiro, temos o refrão de Joaquim Osório Duque Estrada, que se aplica corretamente no presente, quando diz na letra do Hino Nacional:

"EM TEU SEIO, ó LIBERDADE, DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE", tendo D. Pedro I nos legado "LIBERDADE... LIBERDADE.... ABRE ASASAS SOBRE NÓS" sempre, o auxílio do G.·. A.·. D.·. U.·.

Passamos agora para a Proclamação da República, que foi o último movimento revolucionário de tendência fortemente nacionalista, mas que teve várias passagens antes de se firmar e concretizar a Proclamação da República, que passamos a demonstrar aos nossos queridos Irmãos.


A Revolução Pernambucana do ano 1817 teve o objetivo de implantar a República em Pernambuco tendo como seu inspirador e líder Domingos José Martins, maçom, nascido na cidade de Itapemirim no ano de 1781, no Espírito Santo, mas que se mudou para a cidade do Recife e através do Maçom Hipólito José da Costa foi iniciado. Este era "O Patriarca da Imprensa Brasileira", sendo amigo do Maçom Francisco Miranda, líder da "Grande Reunião Americana". Foram os precursores do movimento da República, mas em confrontos com as forças governamentais da época foi derrotada e seus membros condenados à morte pela Coroa Portuguesa.

A Confederação do Equador, já com o Brasil independente e lutando pela sua unificação, encontramos na Província de Pernambuco os remanescentes da Revolução de 1817, que reagiram contra a prerrogativa do Imperador de escolher livremente o presidente da Província.

O líder dessa reação foi Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca, popularmente conhecido como Frei Caneca. Maçom, jornalista e propagandista dos ideais republicanos, professor de filosofia, retórica e geometria. No seu jornal Tifis Pernambuco, proferiu intensa campanha contra o Imperador D. Pedro I, também maçom, desde a dissolução da Constituinte e a imposição e outorga da Constituição de 1824, a primeira Constituição do País independente.

    
A Revolução rompeu com o Império recém implantado, proclamou uma república com o nome de Confederação do Equador. Alastrou-se para as províncias vizinhas com o apoio das Lojas e dos Maçons da região.

A Revolução foi prontamente domada pelas forças governamentais, tanto que o presidente da Confederação, Manoel de Carvalho Paes de Andrade, também maçom, fugiu para os Estados Unidos favorecido pelas suas ligações maçônicas. Os demais líderes do movimento foram presos e em seguida enforcados.

O Maçom Frei Caneca, no entanto, pelo seu carisma, autoridade moral e principalmente pela sua condição de sacerdote foi fuzilado, pois não encontraram nenhum carrasco que o enforcasse.

A Revolução  Farroupilha iniciada no ano de 1835, como uma Revolução autonomista chefiada pelo Maçom Bento Gonçalves da Silva, que tinha mais características de uma Federação do que um Estado Republicano, sendo que este Estado denominou-se República de Piratini ou República Farroupilha.


Ao contrário do que possa ter ocorrido no período regencial, a Revolução Farroupilha teve em seus quadros os melhores homens da política e da sociedade do Rio Grande do Sul, mas tinham a idéia de autonomia dentro dos quadros de uma Federação, que não era o desejo de Bento Gonçalves diante do conflito federalista e separatista.

Tendo sido implantada a República Farroupilha, esta nunca alcançou seus objetivos diante dos conflitos existentes, mas tinha em seu corpo tático de guerrilhas que conseguiram terminar parte das tropas da Coroa. Mas por ironia do destino, sofreram uma baixa imprevisível, que foi o confinamento do seu maior líder, Bento Gonçalves, preso no Forte do Mar na Bahia. Mas que conseguiu fugir com a ajuda da Maçonaria Baiana, assim como o outro líder Davi Canabarro, que tiveram ajuda das Lojas "UNIÃO E SEGREDO", que era dirigida pelo Cônego Joaquim Antonio das Mercês, sendo certo que Bento Gonçalves foi membro da Loja de Porto Alegre, "FILANTROPIAE LIBERDADE", onde foi iniciado.

Na Revolução de Farroupilha, outros dois grandes maçons tiveram participações em seu seio. Foram eles os liberais italianos Tito Lívio de Zambeccari e Giuseppe Garibaldi, tendo este último se sobressaído nos combates entre os anos de 1838 e 1841 quando da tomada de Laguna, com a ajuda de Canabarro, Garibaldi iniciou-se na Loja "ASILO DA VIRTUDE" no Rio Grande do Sul. Podemos notar que tivemos vários movimentos com a presença notável e gloriosa de nossos Irmãos  Maçons e de suas Lojas no sentido de dar ao povo "LIBERTAS QUAE SERA TAMEN" (Liberdade ainda que tardia), onde estava presente mais sonho do que realidade, mas que veio mais tarde a tornar-se realidade, pois LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE sempre foram o objetivo de todo homem livre e de bons costumes.

A Proclamação da República, a partir de então, estava praticamente concretizada, embora com certas divergências lembradas dos guardiões e Maçons Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva, que pertenciam ao "GRANDE ORIENTE BRASILICO". Mas por força de nomeação do príncipe regente, este último passou a liderar a implantação da República, embora o grupo de Ledo e Cipriano Barata procurassem a todo custo precipitar a ruptura total com Portugal ao passo que o outro grupo,  o de José Bonifácio procurava manter laços de união com a Coroa, sem abdicar da autonomia conquistada.

Do Levante Republicano para a Proclamação da República


O Imperador, minado pela doença, era diabético, para não permitir a ascensão da Princesa Isabel e seu marido o Conde D'Eu resolve apressar o fim do Império diante da aclamação pela República que era simplesmente uma questão de tempo. O Império estava desgastado e ruía-se. Sua queda iniciou-se em 1870 após a Guerra do Paraguai, onde mesmo o Brasil tendo saído vitorioso daquela campanha, o Exército, seu principal agente, não foi devidamente valorizado. Atento a este fato e outros fatores determinantes através dos meios militares e da Escola Militar, com adesão na Casa do Maçom Benjamin Constant, onde estiveram presentes os Maçons Francisco Glicério de Campos Sales, começou o levante que deveria ocorrer negociando-se com Deodoro da Fonseca, para que ele fizesse parte da nova história do Brasil, tendo este aceito e assumindo o comando das tropas.


Proclamada a República em 15 de Novembro de 1889 pelo Maçom e Marechal Deodoro da Fonseca, nomeando-se ele próprio, Chefe do Governo Provisório com um ministério totalmente Maçônico.

O ministério era composto pelos Maçons Eduardo Campos Sales na Justiça, Wandenkolk na Marinha, Benjamin Constant na Guerra (Exército), Rui Barbosa na Fazenda (Finanças), Demétrio Ribeira na Agricultura, Quintino Bocaiúva nos Transportes e Aristides Lobo no Interior.

Em editorial da Gazeta da Tarde, edição de 15 de Novembro de 1889, foi publicado o seguinte:
“A partir de hoje, 15 de Novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois, pode-se considerar o fim da MONARQUIA, passando o regime francamente democrático, com todas as conseqüências da LIBERDADE".

Em mensagem ao novo governo, o Imperador D. Pedro I destinou o seguinte texto:
A vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda minha família para a Europa, deixando essa Pátria, de nós tão estremecida, à qual me esforcei por dar constante testemunho de estranho amor e dedicação, durante mais de meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de Estado. “Ausentando-me, pois, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo o mais ardente voto por sua grandeza e prosperidade".

Estava assim finalmente Proclamada a República com LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, presente em todas as casas dos cidadãos brasileiros, que sofreram o amargor da tirania da Coroa de Portugal.

No dia 19 de Dezembro do mesmo ano, o Maçom e Marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado Grão - Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Trabalho Elaborado em equipe pelos Maçons

Emerson Palamar Menghini A.·. M.·.
João Carios de Brito A.·. M.·.
José Luiz Menão A.·. M.·.
Júlio César Morassi A.·. M.·.
Marcos Castelar Navarro C.·. M.·.
Nivaldo de Souza A.·. M.·.
Rogério Gherbali C.·. M.·.
RubensA.Gonçalves A.·. M.·.
Sérgio Fernando do Santos A.·. M.·.
Valdir dos Santos Honrado A.·. M.·.

Novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A MAÇONARIA E A ESTÁTUA DA LIBERDADE

À       GL.'.  D.'.  G.'.A.'.D.'.U.'.


S.'.


S.'.                   S.'.


                A vitória do Movimento Revolucionário de 1776, que deu origem à República dos Estados Unidos da América, foi também uma vitória da Maçonaria, pois os ideais maçônicos de Liberdade e Igualdade foram os alicerces para a construção do novo país.

A recém-nascida nação foi uma espécie de laboratório para a construção da primeira sociedade democrática do mundo, onde se organizou um governo que “em certo sentido, nascia de baixo para cima”.

Dois maçons notáveis contribuíram para declaração de Independência dos Estados Unidos da América: George Washington e Benjamin Franklin.

Benjamin Franklin ao lado de Thomas Jefferson atuou como um dos principais articuladores do ideário republicano, alicerçado no “pensamento Iluminista de Locke, Hobbes, Rousseau e Montesquieu e sorvido pelo próprio Benjamin Franklin nas Lojas e na literatura maçônica que conheceu”.

A declaração de Independência dos Estados Unidos, elaborada por Thomas Jefferson, é o melhor exemplo do pensamento Iluminista de Locke, Hobbes e Montesquieu tornado práxis na edificação da nova sociedade. Este importante documento exalta os valores eternos de Liberdade e Igualdade, que são fins supremos da Maçonaria. A Estátua da Liberdade que é uma síntese desses ideais foi construída por um maçom e inaugurada numa cerimônia maçônica.

O historiador e maçom francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a idéia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Bartholdi começasse a trabalhar na estátua colossal.

Edouard de Laboulaye

O construtor da estátua da liberdade foi o maçom Frederic-Auguste Bartholdi. Retornando à França, com a ajuda de uma campanha de nível nacional feita pela maçonaria, encabeçada por Edoard, levantou a quantia de 3.500.000 francos franceses, uma quantia muito grande para a época (1870).

O projeto sofreu várias demoras porque naquela época não era politicamente conveniente que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a idéia de um presente aos Estados Unidos.


Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua.


PROJETO / DESENHO DA ESTÁTUA DA LIBERDADE

               Uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como ilha Liberty em 1956).                                  
                                          
   Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Para o rosto da estátua, escolheu o rosto da sua própria mãe.


MOCK-UP” PLÁSTICO ATELIER REVESTIMENTO DE COBRE BARTHOLDI – PARIS ATELIER  GAUTHIER-PARIS


      Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom.

Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses em sua revolução, em 1789.
 
Um primeiro modelo da estátua, em escala menor, foi construído em 1870. Esta primeira estátua está agora no Jardin du Luxembourg em Paris. Um segundo modelo, também em escala menor, encontra-se no nordeste do Brasil em Maceió. Esse modelo, feito pelo mesmo escultor e pela mesma fundição da estátua original, está em frente à primeira prefeitura da cidade, construída em 1869, onde hoje é o Museu da Imagem e Som de Alagoas.


ELABORAÇÃO DO MOLDE – BRAÇO ESQUERDO DA ESTÁTUA
                                     
A estrutura em que a estátua se apóia foi construída pelo Maçom Gustave Eiffel, o famoso construtor da Torre Eiffel. O pedestal sobre o qual se apoiaria a estátua seria construído e financiado pelos americanos.

ESTRUTURA INTERIOR - ESTÁTUA
                                                                                   

Essa estátua foi feita de chapas de cobre batido a mão, que foram então unidas sobre uma estrutura de suportes de aço, projetada por Eiffel, com 57 metros de altura, completa, pesando quase 225 toneladas. São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal. Depois são mais 168 degraus até a cabeça. Por fim, outros 54 degraus levam à tocha.
                                                         
A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte de fios de cobre usados na Estátua da Liberdade, mas se suspeita que sejam provenientes da Noruega.

 Foi desmontada e enviada para Nova York, onde então foi montada em um pedestal projetado pelo arquiteto americano e maçom Richard Morris Hunt. 

CONSTRUÇÃO DO PEDESTAL
JUNHO 1885
                                                     
A onda de perseguições na Rússia, aos judeus, que resultaram em uma migração em massa para os Estados Unidos, afetou a vida e as ações da poetisa judia americana, Emma Lazarus, de grande renome americano. Mas o que se tornou "o ponto culminante" na vida de Emma foi seu incansável trabalho de assistência aos milhares de refugiados judeus que perseguidos chegavam famintos.

Emma juntou-se ao trabalho da Maçonaria e a grupos judaicos de assistência e lançou-se em todo tipo de trabalho. Nada era duro ou difícil para ela. Chegou a usar seu próprio dinheiro para ajudar os emigrantes em sua fase de adaptação. Trabalhou incessantemente na própria Stanten Island, a famigerada ilha, por onde os emigrantes eram obrigados a passar por uma humilhante seleção, que determinava quem poderia entrar em terras americanas.
                                                                        
As palavras e as ações de Emma Lazarus foram de extrema importância nesta época, servindo de incentivo para que muitos outros se juntassem aos esforços dos comitês de ajuda aos refugiados e com grande relevância da Maçonaria Americana.
                                                     
O soneto de Emma Lazarus, intitulado "The New Colossus", com o famoso verso, está inscrito no pedestal. “Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha”. 
                        
 A estátua foi terminada na França em julho de 1884 e a chegada no porto de New York, em 17 de junho de 1885. Para preparar-se para o trânsito, a estátua foi reduzida a 350 partes individuais e embalada em 214 containers de madeira. (O braço direito e a tocha, que foram terminados mais cedo, tinham sido exibidos na exposição Centennial em Filadélfia em1876, e depois disso no quadrado de Madison em New York City.) a estátua foi remontada em seu suporte novo em um tempo de quatro meses.
                                
Para tal, o navio Bay Ridge, levou para a ilha de Bedloy, onde hoje está erguida a estátua. Cerca de 100 maçons, onde o principal arquiteto do pedestal, o maçom Richard M. Hunt, entregou as ferramentas de trabalho aos maçons construtores.

MODELAGEM DA ESTÁTUA NO ESTUDIO BARTHOLDI - FRANÇA

A pedra fundamental, a primeira pedra, foi então assente conforme ritualística maçônica própria para esses eventos. As peças que iriam compor a estátua chegaram ao porto de New York, em Junho de 1885; foram montadas sobre a estrutura construída por Gustave Eiffel. A estátua foi inaugurada em 28 de Outubro de 1886.

CERIMÔNIA DE INAUGURAÇAO
28 DE OUTUBRO DE 1886

O presidente Grover Cleveland presidiu à cerimônia em 28 de outubro de 1886 e o maçom Bispo Episcopal de New York fez a invocação. O maçom Bartholdi retirou a bandeira francesa do resto da estátua. O principal orador da cerimônia foi o maçom Chaucey M. Depew, senador dos Estados Unidos.
                                   
Or.'. de São Caetano do Sul, 05 de Outubro de 2009

Ir.'. M.'. M.'.  Nelson Célio Diniz


Fontes de consulta:
House, Random - The Secret Zodiacs 
English history - Texto A Maçonaria e a Estátua da Liberdade


 Agosto 2010